Planos da Velocity pós-aquisição pela SmartFit incluem primeira franquia internacional | Franquias
Pelos próximos 12 meses, Young vai se juntar a Carol Corona, da SmartFit, e seu sócio na Velocity, André Botelho Coracini, para realizar a integração entre sua marca e os estúdios do grupo SmartFit (Jab House, Vidya, Race Bootcamp, Tonus e One Pilates). Atualmente, a empresa fundada por Young tem cerca de 150 unidades negociadas, sendo 103 em operação, entre Kore (miniestúdios focados em treinos funcionais) e Velocity.
“Sempre acreditávamos que um ecossistema seria o caminho para o nosso negócio. Principalmente para os nossos clientes, que buscam essa experiência, essa comunidade. Quando a SmartFit nos procurou, em 2018, eles estavam criando a vertical de estúdios, que entram nesse mesmo pensamento”, comenta Young.
De acordo com ele, as conversas se alongaram por que, naquele ano, a Velocity lançou seu plano de franquias e, em seguida, veio a pandemia. A rede só voltou a crescer após o ápice da crise sanitária. Por isso, Young considera que o momento certo chegou.
“Estamos pensando em como construir esse ecossistema, seja juntando as marcas ou integrando os times, por exemplo. Tanto do lado deles como do nosso, o foco sempre será o cliente final, porque sem eles não temos nada disso, e os colaboradores, que têm a expertise e experiência nas marcas”, diz. Uma das condições da Velocity foi manter o time, por ser uma “operação complexa”.
Com a força do grupo SmartFit, o empreendedor enxerga a oportunidade de realização de alguns desejos antigos, como a criação de um centro de treinamento focado em seu produto, para funcionários administrativos e, sobretudo, professores. Também está no radar de Young o investimento em melhorias na experiência para o cliente, ações e eventos conjuntos. “Atualmente, é um pouco difícil fazermos isso. Um grupo grande dando esse suporte é o que estava faltando”, diz.
Como parte de uma empresa com capital aberto, Young é discreto ao falar sobre o futuro. Ele não confirma números de expansão ou de faturamento, mas diz ver um horizonte de oportunidades para o crescimento dos estúdios nos próximos anos, inclusive com unidades híbridas, que contenham mais de uma marca. Ele mencionou uma entrevista recente de Edgard Corona, que diz ver potencial para 500 estúdios no Brasil. “Temos a possibilidade de ser um dos maiores, senão o maior ecossistema fitness do mundo. Esse é um grande desafio que eu gostaria de enfrentar nos próximos anos”, finaliza.