Communy, condotech de Manaus, capta R$ 3,1 milhões para expandir para outras cidades | Startups

A startup funciona por meio de plataforma e aplicativo para facilitar a comunicação nos condomínios, auxiliando em tarefas do dia a dia, como informar o recebimento de encomendas e correspondências, agendar salões de festas, controlar o acesso dos condôminos, além de emitir boletos de pagamento e enviar lembretes de cobrança. A solução é usada por moradores, síndicos, conselheiros, controladores de acesso, escritórios de contabilidade e escritórios jurídicos.

O negócio surgiu em 2017, em Manaus (AM), a partir da ideia de Hudson Mitoso, que vivia em um condomínio na cidade e percebia que a gestão era muito manual, descentralizada e dependente de papel, o que tornava os processos mais demorados. Ele e os sócios, Pedro Cavalcante e Felipe Cumaru, trabalhavam com tecnologia para empresas do Polo Industrial de Manaus, mas buscavam um plano B.

“A startup nasceu para comunicação básica, para o morador ter o condomínio na palma da mão. Nunca tivemos problema de depender de profissionais porque fomos nossos próprios desenvolvedores desde o início. Não tínhamos ideia do que era startup, incubadora, aceleradora, que existiam investidores no mercado”, relembra Cavalcante, o CEO.

Cavalcante afirma que o diferencial da condotech é vender diretamente para os condomínios. “Os concorrentes tratam com as administradoras, que trazem vários clientes, no atacado. Ao falar direto com o condomínio, é mais fácil para manutenção e retenção dos usuários. As administradoras percebem nossa crescente e nos buscam para levar para outros condomínios. Pegamos um atalho”, diz, acrescentando que o mercado de administradoras é mais forte em outras regiões do Brasil. “Quanto mais ao Sul, maior o market share”, pontua.

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