Joalheria viraliza nas redes sociais com alianças gigantes: 'cano PVC?'


O empreendedor da Brilho Aliança contou a estratégia por trás da repercussão dos conteúdos do negócio Em meio as peças minimalistas, as alianças volumosas de Glauber Cordeiro, de 33 anos, se destacaram. O empreendedor e joalheiro é dono da Brilho Aliança, um e-commerce especializado em alianças autorais de prata e em anéis solitários. A espessura de um dos produtos viralizou nas redes sociais do negócio, o que ajudou o empreendimento a alcançar novos clientes pelo Brasil. O conteúdo publicado no TikTok durante a última semana chegou a 4,6 milhões de visualizações.
Entre os mais de 9,1 mil comentários, muitos criticam a aparência do produto e até fazem piada: “tem que ser cano pvc mesmo ou pode ser outro material? [sic]”, diz uma usuária, com mais de 22 mil likes.
Cordeiro diz que os comentários debochados não o incomodam, pois ajudam a trazer visibilidade para o negócio. “Eu vendia apenas quatro pares de alianças por semana, já hoje eu vendo 15 pares”, conta em entrevista a PEGN.
Atualmente, Cordeiro tem uma dupla jornada de trabalho. Durante parte do dia, ele atua como joalheiro na Amanda Jóias, uma loja situada em Santo Amaro, bairro da zona sul de São Paulo (SP). Paralelo a isso, ele comanda a Brilho Aliança, o seu próprio negócio que surgiu de forma online em meados de 2021, como uma forma de conseguir renda extra em meio à pandemia de covid-19.
Glauber Cordeiro é o fundador e joalheiro da Brilho Aliança
Arquivo pessoal
Cordeiro investiu R$ 2 mil para a construção de seu empreendimento. O valor foi utilizado para comprar as matérias-primas das joias. Nos primeiros anos da Brilho Aliança, as peças eram anunciadas via plataformas de marketplace do Facebook e Instagram. Mas, logo no início de 2023, o paulistano abriu seu próprio e-commerce, onde hoje reúne grande parte de suas negociações. Até o final de 2024, o joalheiro almeja abrir sua primeira loja física, também na capital paulista.
Estratégia
As peças da Brilho Aliança são produzidas com os próprios maquinários e mão de obra de Cordeiro. A aliança mais grossa entrou no catálogo há cerca de dois meses, e a viralização foi o suficiente para agitar as redes sociais do negócio. O empreendedor admite que não criou o formato maior do acessório, mas que identificou uma tendência nas redes sociais que poderia ser benéfica para o seu negócio.
“Eu sempre estudei quais eram os melhores dias e horários para divulgar os meus produtos nas minhas páginas, mas foi com as alianças grossas que eu consegui viralizar”, relata. “Tem sim alguns comentários negativos, mas isso isso me ajuda a ter mais engajamento. Como eu vi que eram as alianças mais grossas que estavam alcançando mais pessoas, eu comecei a usar elas como estratégia para conseguir mais comentários nas minhas redes sociais”, afirma.
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No entanto, embora sejam as alianças mais volumosas que conquistaram a atenção do público, Cordeiro conta que quem lidera o ranking de vendas são os pares mais minimalistas. “Não é um acessório que muita gente goste de usar. Até agora vendi apenas duas delas”, afirma.
Hoje, o faturamento mensal da Brilho Aliança gira em torno de R$ 10 mil, com peças de R$ 120, que é o preço da aliança viral, a R$ 700, além de anéis solitários a partir de R$ 70.
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