5 embaixadores contam o que faz uma startup ser 'to watch'


Inscrições para a lista que reúne as 100 empresas inovadoras mais quentes do ecossistema brasileiro se encerram em 15 de julho O tempo está se esgotando! As inscrições para o 100 Startups to Watch 2024 se encerram na próxima segunda-feira (15/7) e, se você ainda não preencheu o formulário para concorrer a um lugar na seleção, não perca mais tempo. Para ajudar quem ainda tem dúvidas se vale a pena, reunimos cinco embaixadores da iniciativa para te explicar o que faz com que uma startup integre a lista.
A seleção, que reúne as 100 startups mais promissoras do ecossistema de inovação brasileiro, está em sua sétima edição. Realizada por Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS, em parceria com Elogroup e Innovc, a seleção é uma vitrine importante para startups.
Anualmente, um time especial de embaixadores com integrantes de todas as regiões brasileiras faz suas indicações das empresas de base tecnológica que não podem deixar de se inscrever. Nesta edição, 58 especialistas e agentes do ecossistema de inovação integram o grupo.
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“Tenho viajado pelo país e conheço muitos empreendedores bons que não estão no radar. Eu acho muito importante esse movimento de trazer mais diversidade [para a lista] nos últimos anos, principalmente trazendo visibilidade para os empreendedores de fora do eixo Sul e Sudeste”, pontua Alexandre de Souza, do programa Startup SC, do Sebrae.
Camila Forte, do Angel Investor Club, de Fortaleza (CE), dá a dica: não deixe para a última hora. “Entre, analise os campos a preencher e, se não for se inscrever naquele momento, crie um documento para pensar nas estratégias de resposta. Não faça de qualquer jeito, você pode perder a vaga que é sua”, alerta.
Convidamos cinco embaixadores que participam do 100 Startups to Watch para ajudar você, que ainda não se inscreveu para participar, a entender o que torna uma startup to watch.
As inscrições para o 100 Startups to Watch 2024 estão abertas! Acesse o site 100startupstowatch.com.br e veja como participar.
Impacto da solução
Entre os principais pontos analisados estão os tamanhos do problema que a startup se propõe a resolver e do mercado que pode ser atendido pela solução. “Estamos buscando as estrelas. Tem boas startups, mas buscamos quem resolve problemas grandes, que ajudam muita gente. A tecnologia traz efetividade na entrega do valor, com velocidade, integração com a vida do usuário. Se você criar um produto com presença na jornada do cliente, pode ter certeza que vai ter uma startup de sucesso”, indica André Barrence, head do Google for Startups e embaixador desde a primeira edição do 100 Startups to Watch.
Souza ressalta que o time fundador precisa ter experiência com a dor que está disposto a solucionar. “Não conhecer o problema que quer resolver é 100% de chance de dar errado. É preciso detalhar o problema e mostrar como desenhou a melhor solução”, afirma.
Inovação
Mas não basta detectar uma questão com alto potencial de mercado: é essencial abordá-la de forma inovadora, com uso de tecnologia. Portanto o grau de inovação de um negócio é um pilar importante para a seleção. “Quando você resolve um grande problema com inovação, a tendência é ganhar mercado muito rápido. Quando uma startup é inovadora na resolução, quando encontra uma forma mais eficiente e barata para resolver uma questão, é uma grande oportunidade de mercado”, afirma Carlos Magno, head de inovação do Hub Cerrado.
A diversidade também desempenha um papel importante nesse fator, como aponta Mayrá Casttro, fundadora do InvestAmazônia. “É primordial quando o sistema nervoso central da startup, quem toma a decisão, é diverso, porque há mais criatividade. Para mim isso é fator de inovação.”
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Equipe
Um time fundador com conhecimentos complementares é relevante, assim como demonstrar de forma clara a visão de negócio que os empreendedores têm. “É importante identificar o perfil do fundador, o quanto ele está disposto, dedicado e obstinado para fazer a virada de chave no negócio dele”, pontua Forte.
Barrence ressalta que, no início da jornada, quando a startup ainda está nas fases de ideação e protótipo, pode ser mais difícil trazer dados volumosos para a avaliação, mas que é possível enxergar o potencial do negócio mesmo assim. “Mesmo que os números ainda não sejam os mais brilhantes, se o empreendedor for capaz de demonstrar de maneira clara a visão para a empresa, eu paro para ouvir. Eu reconheço o poder disso para transformar um produto, serviço ou negócio. A clareza do propósito do time faz muita diferença”, finaliza.
Como funciona a avaliação
A dica para o momento da inscrição é preencher o máximo de informações que conseguir, mas de forma objetiva. Os embaixadores são unânimes: ser claro na comunicação faz diferença para a fase de avaliação, para que os técnicos consigam detectar os melhores negócios, as startups que o ecossistema precisa ficar de olho no próximo ciclo. As inscrições devem ser feitas pelo site 100startupstowatch.com.br.
Todas as startups inscritas são avaliadas por técnicos da Elogroup e da Innovc para chegar em uma lista de 200 finalistas. Destas, pelo menos metade deve ter 50% ou mais do quadro societário com características de diversidade (declarar-se preto, pardo, amarelo ou indígena; do sexo feminino; LGBTQIAP+; ou pessoa com deficiência).
Posteriormente, um comitê diverso formado por consultores, especialistas e investidores do país inteiro, convidado por Editora Globo, Innovc e Elogroup, ajuda na avaliação final, que chegará às 100 startups com maior nota.
A lista com as 100 Startups to Watch 2024 será conhecida na edição de outubro de PEGN.
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