Theia, de atendimento a gestantes, amplia atuação no offline com nova clínica pediátrica


Femtech dobrou o time de profissionais e prevê aumento de 222% nas consultas em relação ao ano passado A femtech Theia, plataforma virtual que acompanha mulheres desde o pré-natal até depois do nascimento dos filhos, está expandindo a sua presença offline. A startup inaugurou a sua segunda clínica em São Paulo, focada no atendimento pediátrico. Nos dois primeiros meses do ano, a Theia já atendeu 66% do total de pacientes atendidos ao longo de 2023, e a previsão de receita é de crescimento de mais de 200%.
“Estamos aqui para transformar a experiência de nascer no Brasil. Sempre vimos a pediatria como uma extensão natural do serviço que a gente faz, ela sempre fez parte disso”, afirma Flávia Deutsch, cofundadora e CEO.
Fundada em 2019 por Deutsch e Paula Crespi (COO), a Theia surgiu para oferecer uma jornada pré-natal humanizada para mulheres com um time multifuncional, que tem médicas obstetras, fisioterapeutas pélvicas, psicólogas, nutricionistas e consultoras de sono, de forma virtual e integrada e com tecnologia própria. Com a confiança conquistada durante a gestação, muitas mães desejaram continuar com a equipe da femtech, que passou a oferecer também atendimento pediátrico.
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Boa parte da jornada é virtual, com consultas em que os profissionais passam orientações, olham exames e analisam condutas. Também existe o atendimento por chat dentro do aplicativo, disponível 24 horas por dia, para resolver questões pontuais. Desde 2022, quando a Theia inaugurou a primeira clínica – dirigida pela obstetra e ginecologista Laura Penteado –, parte dos atendimentos é feita presencialmente, assim como os partos com a equipe da femtech. Em 2023, a Theia realizou mais de 10 mil consultas e mais de 500 nascimentos, sendo 60% deles pela via vaginal.
A startup não é um marketplace: os profissionais são contratados e treinados pela Theia. As equipes de obstetrícia e pediatria quase dobraram desde o ano passado, quando a demanda de pacientes cresceu e as sócias decidiram abrir um novo espaço, após investimento de R$ 500 mil. Neste ano, a estimativa é crescer os atendimentos em 222% em relação a 2023.
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De acordo com as fundadoras, 80% dos pacientes continuam o atendimento após o parto, seguindo com a Theia na pediatria. A nova clínica é dirigida por Adriana Pestana, especializada em emergências pediátricas. “Seguramos a entrada de novos pacientes para poder redimensionar a equipe. Estamos atendendo a demanda reprimida que já tínhamos e temos a expectativa da entrada de novos parceiros”, pontua Crespi.
Entre os planos de saúde que já aceitam a Theia estão Bradesco Saúde, Porto Seguro, Amil One e Abertta Saúde. Novas conversas estão acontecendo para ampliar a cobertura. “Nosso grande foco é estar dentro das operadoras, acreditamos que é um diferencial poder entregar esses serviços dentro do convênio. A maioria já cobre 100% da jornada, com enfermeira, obstetra, nutricionista, fisioterapeuta pélvica, parto, orientação de amamentação, consultas pós-parto e pediatria”, indica Crespi.
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A última rodada captada pela Theia foi em 2022, quando a femtech levantou R$ 30 milhões com o fundo norte-americano 8VC, além de Canaan e Kaszek. As fundadoras não divulgam a duração do runway, mas afirmam que ainda “investem muito” na tecnologia da plataforma. “A operação de saúde é sustentável, mas ainda investimos no futuro. Quando quisermos acelerar o crescimento, vamos falar com o mercado. Uma próxima rodada vai estar focada em planos de expansão, mas ainda temos muito a fazer no espaço atual e estamos focadas na operação”, declara Deutsch. A abertura de novas clínicas faz parte dos planos futuros e não deve acontecer neste ano.
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