Paytrack, de gestão de viagens corporativas, estima crescer 70% em 2024 | Startups to Watch

O negócio teve início em 2017, em Blumenau (SC), quando Gonçalves enxergou que havia uma oportunidade de empreender no setor. Com experiência de décadas em tecnologia, fornecendo soluções para RH, ele tinha uma visão clara do produto. Amaro, por sua vez, vinha de um background de educação e têxtil. “Eu tinha 36 anos, entendi que, se queria empreender, era agora ou nunca. Topei o desafio e começamos, ele focado no produto e eu em vendas, marketing e pessoas”, relembra.

As soluções da Paytrack auxiliam no controle de despesas, com adiantamento e políticas de reembolso para funcionários, e de viagens corporativas, com funcionalidades como comparação de valores, reserva de hospedagem, emissão de passagens, acompanhamento de gastos, carteira digital e cartão corporativo.

Atualmente, a startup atende quase 3 mil empresas, com 700 mil usuários. Segundo a fundadora, 10% são grandes corporações, como o grupo JBS, WEG e Cia. Hering, mas metade dos clientes são empresas que consideram médias, com 50 a 100 funcionários viajando, que precisam das soluções para otimizar o processo que não dão conta de fazer na mão. No momento, a Paytrack não atende pequenos negócios, mas Amaro revela que é uma visão para o futuro da empresa.

Com 300 funcionários, os sócios e conselho da empresa decidiram no fim do ano passado que era o momento de estruturar a empresa para fazer aquisições em um futuro próximo. Para isso, Amaro se afastou do cargo de CEO, que ficou com Pedro Henrique Góes, e assumiu a cadeira de presidente do conselho. “Empreendedor toma risco, abre caminho, tem ações mais criadoras do que estabilizadoras. Vimos que a Paytrack precisa de uma visão mais técnica para os próximos anos”, diz.

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