Parfin capta US$ 10 milhões para fortalecer desenvolvimento de rede blockchain | Startups

A Parfin, startup que oferece infraestrutura de ativos digitais para instituições financeiras, anuncia nesta quarta-feira (14/8) o primeiro closing de uma rodada Série A. Até o momento, a captação levantou US$ 10 milhões, com liderança de ParaFi Capital e participação de Framework Ventures, L4 Venture Builder e Núclea.

“O mercado de captação de venture capital está muito difícil desde 2021. Tínhamos a expectativa de fechar essa rodada em seis meses, o que aconteceu, mas falamos com muitos fundos. Consideramos um sucesso dado o cenário macro de captação”, afirma Marcos Viriato, CEO e cofundador da Parfin.

A rodada deve contar com um segundo closing, chegando a US$ 16 milhões – US$ 3 milhões já estão confirmados com novos fundos entrantes no deal. A previsão de conclusão é em 90 dias.

Fundada em 2019, a Parfin auxilia na adoção de ativos digitais, fornecendo a infraestrutura que instituições financeiras e bancos precisam para incluir ativos tokenizados no portfólio oferecido aos clientes finais. Com a tecnologia da Parfin, essas instituições garantem novas fontes de receita e acompanham as tendências do mercado financeiro.

Atualmente, a fintech trabalha com dois produtos: a Parfin Platform, que possibilita que os clientes façam oferta, custódia e controle de operações de ativos tokenizados; e a rede blockchain Rayls, que permite que os bancos criem subredes privadas, tornando as transações mais sigilosas e escaláveis.

A Parfin foi criada a partir das experiências de Viriato, Alex Buelau e Cristian Bohn com o setor bancário. “Viemos do mercado financeiro e vimos que faltava tecnologia para que bancos, bolsas de valores e reguladores pudessem iniciar a jornada e oferecer aos clientes finais. Construímos a tecnologia que usaríamos se ainda estivéssemos no banco”, explica o CEO, que anteriormente foi sócio do BTG Pactual por 12 anos.

O aporte será direcionado, majoritariamente, para o desenvolvimento da Rayls e para expandi-la a nível global – um banco dos Estados Unidos iniciou os testes e a startup também está em contato com o Banco Central da Inglaterra para mostrar a rede blockchain –, e para crescer o time, que atualmente conta com cerca de 100 funcionários.

No Brasil, a rede Rayls está sendo utilizada pelo Banco Central para testar o Drex. O processo começou há mais de um ano, e o piloto está no final da primeira fase. 16 bancos participantes estão testando as soluções participantes da concorrência para avaliar o processo de transferência entre instituições e para compra e venda de títulos públicos. Novos casos de uso devem ser testados a partir de setembro.

Alguns dos clientes da fintech são B3, Núclea, Bitso e Credix. Em maio de 2024, a startup foi selecionada pela Mastercard para participar do programa Start Path Blockchain and Digital Assets para expandir os casos de uso com a tecnologia.

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