Millennial ganhou mais de R$ 1 milhão trabalhando secretamente em mais de um emprego remoto | Gestão
O profissional Patrick, sem sobrenome identificado, se viu com muito tempo disponível em 2021. Devido às restrições relacionadas à pandemia de covid-19, trabalhava remotamente como gerente de contas, o que não exigia uma jornada de trabalho completa de oito horas. Com isso, teve a ideia de procurar um trabalho extra para aumentar sua renda e qualificação profissional.
Hoje, aos 34 anos, o millenial conta que ganhou quase US$ 200 mil (cerca de R$ 1,1 milhão) no ano passado trabalhando secretamente em dois empregos remotos em tempo integral — ao mesmo tempo em que ofereceu seus serviços como freelancer.
Além de aumentar sua renda em 70% em em 2023, ele conta ao Business Insider que trabalhava apenas 20 horas por semana, em média, em ambos os empregos.
A renda extra permitiu que Patrick saldasse dívidas, fizesse melhorias na casa, investisse em imóveis para alugar e aumentasse suas economias. Também possibilitou que sua esposa trocasse seu emprego de tempo integral por um de meio período e tivesse mais mais tempo para o filho.
Patrick trabalha remotamente para a mesma empresa desde 2020. A partir do ano seguinte, começou a oferecer seus serviços de marketing como freelancer. Em 2022, iniciou um segundo trabalho remoto em tempo integral, enquanto manteve três clientes freelance. Os empregadores em tempo integral não sabiam sobre todos os outros compromissos profissionais.
Em meados do ano passado, Patrick largou um dos empregos remotos, que exigia cerca de 15 horas de trabalho por semana, porque sua esposa estava grávida e precisava de apoio.
Atualmente, ele continua com um serviço em tempo integral e abriu uma empresa, em dezembro do ano passado, para atender clientes freelance. Ele presta serviços para sete diferentes empresas, que exigem cerca de 80 horas de trabalho por mês, em média.
O empreendedor planeja continuar com a rotina como está no futuro próximo, já que não espera que seu empregador peça que ele volte a ir presencialmente ao escritório. A política atual é que os funcionários que moram a mais de 80 quilômetros da empresa, como ele, não precisam se deslocar.