Medalha de ouro na ginástica, filipino ganha até lamen para o resto da vida de pequenas empresas locais
Marcas e pequenas empresas pegam carona na fama de medalhistas como o ginasta Carlos Yulo, que ganhou duas medalhas de ouro em dois dias em Paris Grandes marcas gastam milhões com patrocínios e planejam com muita antecedência os atletas que vão apoiar numa Olimpíada. O desafio é associar sua marca com aquele que vai subir no pódio e celebrar a melhor narrativa de superação e provocar admiração entre consumidores — de preferência com uma logo no uniforme.
Na Olimpíada de Paris, muitas grandes empresas estão vendo suas estratégias renderem frutos, mas as pequenas empresas também dão o seu jeito de pegar uma carona na glória dos atletas.
Foi o caso do ginasta Carlos Yulo, das Filipinas, que ganhou hoje sua segunda medalha de ouro, apenas um dia depois de ter levado a primeira. Ele é apenas o segundo atleta de seu país a vencer uma prova olímpica. Não à toa, sua popularidade entre os filipinos explodiu, do presidente da república do país ao mais simples cidadão.
Vários negócios do país resolveram celebrar o feito do atleta — e pegar uma carona em sua popularidade — oferecendo presentes a ele. Segundo uma reportagem da BBC, ele já ganhou um apartamento de três quartos, milhares de dólares em prêmios em dinheiro, mas há um destaque entre os muitos presentes inusitados que recebeu: lámen para o resto da vida.
O restaurante Hagemu Sushi and Ramen Bar, na cidade filipina de Calasiao, fez um post em sua página no Facebook anunciando o presente vitalício para o jovem de 24 anos.
“Parabéns ao nosso garoto dourado!”, diz o texto. “Para celebrar o seu feito extraordinário, estamos honrados em lhe oferecer um presente especial: lámen grátis para o resto da vida não só para você, mas também para sua maravilhosa e dedicada namorada”. O post finaliza: “Aproveite o sabor da vitória e do amor em cada bowl!”.
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Foi o suficiente para o post viralizar e tornar o restaurante famoso no mundo todo, já que a notícia foi parar nos principais veículos de mídia das Filipinas e do mundo, como o site da rede britânica BBC e da americana NBC.
Mas o que é lámen?
Lámen, também chamado de ramen, é uma espécie de macarrão muito comum em culinárias orientais, como a japonesa e a chinesa, servido ensopado com temperos, especiarias, folhas verdes e uma carne, geralmente lombo de porco.
O prato também pode conter ovos cozidos, broto de bambu e gengibre ralado. Um sabor para lá de especial, que o ginasta terá garantido para o resto da vida (dele ou do restaurante) sem ter de desembolsar um único peso filipino. O macarrão oriental é da mesma família do popular miojo.
Lámen da Casa Ueda, aberta há dois meses em Botafogo, na Zona Sul do Rio
Selmy Yassuda/Divulgação
Resta saber se o voucher eterno não vai desequilibrar a dieta do jovem ginasta, que já virou ídolo nacional nas Filipinas, mas tem tudo para competir por novas medalhas de ouro na Olimpíada de Los Angeles, em 2028.
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