Investimento em bem-estar corporativo gera retornos expressivos no Brasil
Estudo do Wellhub mostra que 99% das empresas alcançam resultados positivos com programas de saúde e produtividade
Um novo estudo realizado pelo Wellhub, antes conhecido como Gympass, e considerado a principal plataforma de bem-estar corporativo, revelou que 99% das empresas brasileiras que avaliam o retorno sobre investimento (ROI) de seus programas de bem-estar observam resultados positivos. O “ROI do Bem-Estar 2024”, divulgado hoje, também aponta que 93% dos líderes de RH notaram uma redução nos custos de benefícios de saúde após a implementação de programas de bem-estar, um aumento de 11% em relação a 2023.
Segundo a pesquisa, que entrevistou 2.000 líderes de RH globais, quase dois terços deles reportam um retorno de pelo menos US$ 2 para cada US$ 1 investido em bem-estar. Este retorno significativo é atribuído a diversos fatores, incluindo a diminuição dos dias de licença médica, redução dos custos com saúde e recrutamento, além de um aumento nas taxas de retenção e na produtividade dos colaboradores.
Os programas de bem-estar também são vistos como vitais para a aquisição de talentos, com 91% dos líderes de RH os classificando como “muito” ou “extremamente” importantes. Além disso, 95% dos líderes afirmam que tais iniciativas contribuem para o aumento da resiliência dos funcionários frente aos desafios relacionados ao trabalho.
Outro aspecto relevante destacado pelo estudo é a necessidade de os programas de bem-estar serem holísticos, ou seja, abrangerem múltiplas áreas como saúde mental e condicionamento físico. Empresas com uma abordagem mais abrangente reportaram retornos de até 150% sobre o investimento, enquanto aquelas com programas mais limitados viram retornos entre 0% e 50%.
A participação do C-Level é crucial: Há uma clara ligação entre quanto a equipe de liderança de uma empresa se envolve com as iniciativas de bem-estar e as taxas gerais de participação dos colaboradores. Quando o engajamento do C-Level com os programas de bem-estar é de menos de 30%, a taxa média de participação dos colaboradores é de 44%. Esta taxa dispara para 80% quando há um engajamento do C-Level superior a 70%.
Priscila Siqueira, líder do Wellhub no Brasil, destaca a evolução na percepção do bem-estar nas empresas. “Antes visto como um benefício adicional, agora é parte integral das estratégias de negócio. O sucesso dos programas de bem-estar reflete diretamente na saúde integral dos colaboradores e, consequentemente, nos resultados da empresa”, explica.
Renato Basso, vice-presidente de Pessoas do Wellhub, reforça a importância de investir nas pessoas. “A dedicação a um ambiente de trabalho que melhora a cultura e a moral, mantendo o foco nos resultados do negócio, é essencial. Os resultados positivos do estudo demonstram que o investimento em bem-estar gera não só uma força de trabalho mais feliz e saudável, mas também retorno significativo para as empresas”, conclui Basso.