Como este ‘restaurante’ fatura quase R$ 5 milhões sem nunca ter servido nenhum prato | Redes sociais

Por 22 anos, o norte-americano Drew Talbert conciliava o seu trabalho como garçom com testes para ser ator e aulas como professor em uma escola local de improvisação. Entretanto, a pandemia chegou e assim como tantos outros, Talbert se viu obrigado a buscar alternativas para o seu sustento. A solução, nada tradicional, veio após a sua esposa mostrar alguns vídeos de esquetes que estavam viralizando no TikTok. Hoje, o influenciador ganha quase sete dígitos por ano (cerca de US$ 1 milhão, ou R$ 5,5 milhões, na cotação atual) com um restaurante fictício que existe apenas na rede social.

A renda do Bistro Huddy, uma homenagem ao seu filho Hudson, não vem dos pratos. Talbert tem nove fontes de renda relacionadas à marca, como venda de produtos, assinaturas do Patreon (site de financiamento coletivo) e parcerias com marcas. Hoje, o influenciador conta com 4,5 milhões de seguidores e 253,4 milhões de curtidas no TikTok.

“Todo mundo está procurando seu nicho”, disse Talbert em uma entrevista para a NBC. “Eu pude usar o que sabia de comédia de esquetes, a escrita, a atuação, os personagens e todas essas coisas meio que se juntaram”, acrescentou.

Talbert publica pelo menos três vídeos por semana sobre a rotina de um restaurante. Todos os personagens são interpretados por ele mesmo: há o gerente do restaurante, Terry, o cozinheiro conhecido como Pickles, a recepcionista Amber e o barman Clint.

Um dos personagens, no entanto, já tem o seu próprio perfil: a garçonete Nicole. Com 600 mil seguidores no TikTok, a profissional sarcástica, que geralmente acaba conseguindo o que quer, foi inspirada na esposa do influenciador, que também largou o emprego para se dedicar 100% ao perfil de Talbert.

Além do TikTok, o criador de conteúdo também tem 1,55 milhão de seguidores no YouTube e 768 mil no Instagram. Constantemente, os fãs publicam comentários divertidos sobre os personagens e sugerem que o restaurante deveria virar um sitcom. Talbert explica que a ideia tem potencial, mas que ainda é muito cedo para decidir algo.

“Não tem como ficar muito melhor do que o que está acontecendo agora”, diz “Temos controle criativo total. Estamos em casa com nossos filhos.”

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