CEO que viralizou ao defender jornada de trabalho intensa volta atrás após críticas: 'Nos adaptaremos'


Daksh Gupta afirmou que se solidariza por quem trabalha demais e é mal pago em seus empregos. Ele afirmou ter recebido ameaças de morte após post viral Após defender publicamente nas redes sociais a falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional, afirmando que contrata funcionários de alta intensidade e que estão dispostos a ter pouca flexibilidade, Daksh Gupta, de 23 anos, fundador da Greptile, uma startup de IA, fez um novo post se retratando e dizendo ‘sentir muito por tocar em um tema sensível’. A primeira postagem feita na sexta-feira retrasada (9/11) acumulou mais de 1,5 milhão de views.
No X, Gupta havia descrito o perfil de colaborador que buscava: “Quero pessoas que não apenas tolerem, mas que desejem essa intensidade.” Segundo ele, muitos de seus contratados vêm de grandes empresas de tecnologia, onde sentiam-se “maltratados e entediados.”
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Em sua publicação, ele ainda detalhou que a sua startup não oferece “nenhum equilíbrio entre vida pessoal e profissional”. Na startup, a jornada de trabalho usual se estende das 9h às 23h, com atividades aos sábados e, ocasionalmente, aos domingos.
Na esteira da repercussão da sua postagem, Gupta afirmou que, desde então, sua caixa de entrada contém ‘20% com ameaças de morte e 80% com candidaturas a empregos’. Compartilhando um novo post de acompanhamento, ele direcionou sua fala a todos que trabalham demais e são mal pagos em seus empregos, especialmente fora dos Estados Unidos. “Eu sinto por vocês e sinto muito que isso tenha tocado em algo sensível.”
Gupta ainda reiterou que pode ser difícil de acreditar, mas existem pessoas que querem uma jornada estendida, e o anúncio transparente seria uma estratégia para identificá-los.
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“Essa forma de trabalhar não deve durar para sempre porque não é sustentável. É o primeiro ou segundo ano de uma startup, o que é como atingir a velocidade de escape. Como as pessoas disseram nos comentários, à medida que amadurecemos, contrataremos pessoas mais velhas e experientes, que tenham famílias e não possam trabalhar 100 horas por semana, e naturalmente nos adaptaremos como qualquer boa organização”, acrescentou na nova postagem de 10 de novembro.
Antes, Grupt tinha recebido inúmeras críticas nas mídias sociais. No entanto, alguns também elogiaram a transparência. Discordando do CEO, alguns especialistas disseram que a transparência é um ponto positivo, mas o problema é que se a empresa não oferecer equilíbrio entre vida pessoal e profissional por tempo suficiente, os funcionários vão se desligar e terão sua produtividade afetada.
No Reddit, a publicação de Gupta também atraiu opiniões mistas. “Pelo menos ele avisa os candidatos antes,” disse um usuário, enquanto outros questionaram a ética e a sustentabilidade de um ambiente de trabalho tão exigente. “Sua equipe seria mais produtiva com uma vida fora do trabalho,” criticou um internauta.
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