Brasileiros escolhem restaurantes de olho na limpeza, sabor e 'preço justo', mostra pesquisa


Os dados foram apresentados pela consultoria especializada em food service Galunion. Feiras gastronômicas e de rua estão no radar dos consumidores A limpeza e a higiene de um restaurante são fatores cruciais para 56% dos brasileiros na hora de decidirem onde irão comer. Em segundo e terceiro lugar aparecem o sabor da comida e o preço justo com, respectivamente, 51% e 50%. Os dados foram apresentados durante o evento Galunion Insights, realizado pela consultoria especializada em food service Galunion, na manhã desta quinta-feira (5/9).
O brasileiro também pretende cada vez mais consumir e gastar em feiras gastronômicas e de rua (58%), em supermercados e empórios (57%), dentro de espaços culturais (34%) e em lojas de conveniência (31%). Apenas 14% responderam que não querem consumir nesses locais. A pesquisa foi realizada de forma online, em agosto de 2024, com 1028 entrevistados.
Já em relação a motivação, os principais fatores que levam um consumidor a comer fora de casa são:
Experiência de comer fora, com serviço amigável e de qualidade (51%)
Encontro com amigos e familiares (49%)
Almoço /Jantar por por necessidade (39%)
Pratos/Menus novos e inovadores e/ou que não podem ser reproduzidos em casa (27%)
Ambientes com conceitos novos e interessantes (20%)
Pausa no dia para uma bebida ou lanche leve (17%)
“Se eu quero encontrar alguém, quero ter a experiência, o ambiente se torna muito relevante no momento de escolher onde comer. Por isso, acreditamos que o futuro do food service é construído com base no conhecimento, na colaboração e na coragem de tentar o novo”, observa Simone Galante, CEO da Galunion.
Entretanto, no dia a dia, quando estão trabalhando presencialmente, 49% dos brasileiros costumam preparar e levar marmita para o trabalho. Em novembro de 2023 esse número era de 53%. Já quando decidem almoçar fora, 53% escolhem restaurantes de self-service, 25% vão para restaurantes de serviço à mesa e 18% para lanchonetes em geral.
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Mas os hábitos do consumidor estão mudando. O cliente vem buscando cada mais produtos econômicos e ofertas que cabem no bolso (55%), produtos brasileiros, que remetem a ingredientes e receitas tipicamente brasileiras (52%), produtos Comfort (42%) e itens com sabores e receitas exclusivas (42%).
Já para o futuro, a pesquisa indica que empresas do setor veem a inflação (61%) e falta de gente qualificada (56%) como o principal desafio dos restaurantes.
Um dado divulgado nesta semana pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) mostra que a preocupação econômica já está no radar dos donos de negócios de alimentação há mais tempo: em julho, 61% das empresas operaram sem fazer lucro. Motivadas, principalmente, pela queda das vendas (71%), pela redução no número de clientes (68%) e pelos custos de alimentos e bebidas (46%).
Além disso, ainda de acordo com a Abrasel, 73% dos empreendedores do setor devem impostos federais, 48% devem impostos estaduais, 40% têm empréstimos bancários em atraso, 29% devem encargos trabalhistas e previdenciários, 28% têm débito com serviços públicos como água, luz, gás e telefone e 22% devem a fornecedores de insumos como alimentos e bebidas.
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