Mais de 35% dos negócios do RS ainda estão fora de operação, diz Sebrae


Pesquisa de Impacto das Enchentes no RS ouviu 16.815 empreendedores até 11 de julho Depois das enchentes de maio, 35,71% dos negócios do Rio Grande do Sul ainda estão fora de operação, segundo a “Pesquisa de Impacto das Enchentes no RS”, realizada pelo Sebrae-RS em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) para entender a situação dos empreendedores em decorrência do desastre climático.
O estudo ouviu 16.815 empreendedores, dos quais 4.229 (25,15%) estão parcialmente paralisados. O levantamento — que está aberto ainda para os respondentes — reuniu os dados coletados até 11 de julho.
Do total de empreendedores que responderam à pesquisa, 27,95% são microempreendedores individuais (MEIs); 35,91% são microempresas (MEs); 22,03% são empresas de pequeno porte (EPPs); 9,27% são médias empresas; 1,34% são grandes empresas; e 3,5% são produtores rurais.
Os empreendedores também responderam sobre a expectativa de tempo para que os negócios retomem a normalidade. Do total, 29,8% dos empreendedores informaram que levarão de quatro a seis meses. Outros 28,6% são mais otimistas, e acreditam que esse processo ocorrerá dentro de um a três meses. Porém, para 15,2% dos entrevistados, o negócio só voltará a operar normalmente entre dez e 12 meses.
“O cenário que visualizamos é complexo e bastante desafiador para todos. Qualquer ajuda representa uma diferença na hora de ponderar a retomada do negócio ou fechar”, diz Ariel Berti, diretor-superintendente do Sebrae RS.
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A perda de ativos — imóvel, máquinas, equipamentos e veículos — também foi abordada na pesquisa, em que 23,2% somaram até R$ 10 mil em prejuízo. Outros 15,8% tiveram prejuízo entre R$ 10 mil e R$ 20 mil, enquanto 19,3% relataram prejuízo entre R$ 20 mil e R$ 50 mil. Já 12% registraram perda entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. Por fim, 9% perderam entre R$ 100 mil e R$ 500 mil e 15,7% não tiveram impactos.
Os empreendedores ainda responderam sobre perda de estoque. Quase 30% revelaram prejuízo de até R$ 10 mil. Outros 13,8%, entre R$ 10 mil e R$ 20 mil, e 12,6% informaram perda entre R$ 20 mil e R$ 50 mil. Já 26,4% não tiveram perdas.
Por fim, as empresas relataram sobre o impacto econômico, que envolve atividade interrompida, diminuição da produção e perda de clientes. Quase 26% relataram perda de até R$ 10 mil; 21%, entre R$ 10 mil e R$ 20 mil; 18%, entre R$ 20 mil e R$ 50 mil; 15%, entre R$ 50 mil e R$ 100 mil; e 11,5% entre R$ 100 mil e R$ 500 mil. Pouco mais de 3% não tiveram impactos.
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